Escola DMA

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sabe ou não sabe?









Segundo os princípios estabelecidos pela International Association of School Librarianship (IASL), o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar" foi celebrado em outubro. Assim, a BE da EDMA levou a cabo algumas iniciativas para comemorar este evento.


No dia 28 de outubro celebrou-se o Dia Internacional Da Biblioteca Escolar. Na EDMA, o dia foi assinalado com um divertido jogo “Sabe ou não sabe?”, dirigido a toda a comunidade escolar, onde eram feitas perguntas sobre autores, coleções, personagens de livros, jornais, etc. Quem acertasse tinha direito a um miminho a ser levantado na BE. Quem perdesse, ganhava um enorme sorriso! Como comprovam as imagens, foi um dia bem divertido! 



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Entrevista aos autores Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira

Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira são os autores da colecção “ Duarte e Marta” editada pela Porto Editora. Estiveram presentes em Abrantes, na Biblioteca Municipal António Botto, no passado dia 27 de Outubro. Este evento enquadrou-se na comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar e nele estiveram presentes os alunos do 7ºA da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos D. Miguel de Almeida, acompanhados pela professora de Português, e aproveitaram para entrevistar os autores.

Alunos: Sendo os dois jornalistas de idades tão diferentes, de onde surgiu a ideia de escreverem em conjunto uma coleção juvenil?
Joaquim Vieira: Fomos apresentados por uma amiga comum e já tínhamos trabalhado em conjunto noutro projeto. A Porto Editora lançou-nos o desafio de escrevermos uma coleção juvenil em que os protagonistas fossem um rapaz e uma rapariga. Ora, a Inês tinha experiência de escrever para jovens e eu aceitei o desafio, já que se tratava de criar aventuras apelativas.
Alunos: As personagens principais, Duarte e Marta, foram inspiradas em alguém que conhecem?
Inês Almeida: As personagens não foram inspiradas em ninguém em especial. O Duarte é um jovem comum de 16 anos e a Marta é uma colega de turma de 15 anos.                                                                                                                                           
Alunos: Sabemos que escreveu várias biografias. Qual é o seu género literário preferido, quando se trata de escrever?
Inês Almeida: É difícil responder a essa pergunta. Na verdade gosto de escrever coisas diferentes. Mas é verdade que me dá prazer escrever para os mais jovens, já que tenho um filho pequeno.
Alunos: Inês, em 2006 recebeu o prémio “revelação do clube de jornalistas”. Esse prémio mudou a sua carreira?
Inês Almeida: Não. É claro que é sempre bom receber um prémio, pois isso é o reconhecimento do nosso trabalho. Assim sabemos que estamos a seguir o caminho certo, mas eu continuei a fazer o que sempre gostei: escrever!
Alunos: Joaquim, sabemos que escreveu vários títulos relacionados com política. Pode dizer-se que este é o seu tema preferido?      
Inês Almeida: Admite, Joaquim, gostas mesmo de política. (risos) 
Joaquim Vieira: É verdade que já escrevi vários livros sobre personalidades relacionadas com política, mas também gosto de escrever sobre outros temas.
Alunos: Para finalizar, até onde é que o “Duarte e a Marta” nos poderão levar?

Autores: A ideia é que o livro da coleção se passe numa determinada região do país. Mais tarde gostaríamos que o “Duarte e Marta ”fossem até ao estrangeiro, por isso talvez seja esse o futuro da coleção.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Apresentação da BE aos alunos do 5º ano


No sentido de ajudar os alunos que frequentam o estabelecimento de ensino pela primeira vez, na segunda quinzena de outubro, a BE convidou todas as turmas do 5º ano a fazerem uma visita guiada à mesma, na qual todos tiveram oportunidade de conhecer o funcionamento da BE e de participar numa atividade.
Os professores designados e as turmas dirigiram-se à BE no dia e no horário estipulado, onde decorreu uma sessão de apresentação dinamizada pela nova Professora Bibliotecária, Alexandra Santos.
Foram apresentadas as várias zonais funcionais da BE, bem como a arrumação dos livros de acordo com a Classificação Decimal Universal (CDU). Foram ainda apresentadas as regras a cumprir dentro da BE, bem como a sinalética presente nas estantes e nas mesas.
Durante a sessão a nova PB divulgou um novo concurso mensal “A página Perdida”, em que os alunos deverão descobrir a obra de onde foi “retirada” uma página, bem como o seu autor. Foi ainda dado relevo à divulgação do autor do mês, onde serão publicadas informações biobibliográficas sobre vários escritores.
No final, os alunos foram convidados a aplicar as informações divulgadas numas palavras cruzadas.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Autor do mês de Outubro

LUIS SEPÚLVEDA


Luis Sepúlveda é um escritor, realizador, jornalista e activista. Nasceu em Ovalle, no Chile, a 4 de Outubro de 1949. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris. Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil. Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes “O Velho que Lia Romances de Amor”, o seu maior sucesso. Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.
Bibliografia: As Rosas de Atacama; Contos Apátridas; Diário de um Killer Sentimental; Encontro de Amor num País em Guerra; O General e o Juiz; História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar; Histórias do Mar; Mundo do Fim do Mundo; Nome de Toureiro; O Velho que Lia Romances de Amor; Patagónia Express; Os Piores Contos dos Irmãos Grimm; Uma História Suja.

O Poder dos Sonhos
Sinopse: "Sonhamos que é possível outro mundo e tornaremos realidade esse outro mundo possível", afirma Luis Sepúlveda, e esta não é apenas uma declaração de intenções. Como é seu hábito, o escritor chileno usa o seu talento de narrador para denunciar o estado de inquietação do país que ama e que o viu nascer, do país onde escolheu viver e do mundo inteiro em geral. O empenho cívico que o incita a acusar a veiculação de informação corrompida, a condenar "o indigno atoleiro que hoje é o Iraque", a criticar a guerra e a mostrar a sua indignação pelas vítimas da tortura ou do "friendlyfire" possui a mesma profunda raiz humana com que recorda as companheiras e companheiros dos afortunados anos de Salvador Allende e com que homenageia os amigos de sempre. É portanto um forte sentimento de humanidade o que une as histórias e reflexões aqui reunidas, sempre pontuadas por uma convicta e apaixonada participação no destino dos marginalizados, dos esquecidos e das vítimas.


Histórias Daqui e Dali

Conjunto de 25 relatos onde as palavras do autor nos remetem sempre para um mesmo território literário: o território dos derrotados que se negam a aceitar a derrota. 
«Tá, diz-se em uruguaio quando se procura afirmar com ênfase, e Tá respondeu Mario Benedetti quando a decência perguntou se havia que arriscar pelos pobres, pelos fracos, pelos condenados da terra, pelos que não tinham direito à alegria, pelos que sonhavam com uma existência justa, por uma palavra ‘amanhã’ plena de sentido.»


Patagónia Express
Patagónia Express é um caderno de apontamentos que relata as viagens do Autor durante o período de exílio – motivado pela incompatibilidade dos seus ideais com o regime de Pinochet – através das terras acidentadas e gélidas da Patagónia/ Terra do Fogo. Com alguns desvios da rota até ao Equador, Brasil, Bolívia e, a derradeira etapa, a soalheira Andaluzia, a terra dos seus antepassados. Trata-se um conjunto de crónicas de viagens, que contêm uma cadeia de peripécias, alternadas com episódios de uma beleza poética.



Últimas Notícias do Sul
Últimas Notícias do Sul é o resultado de uma viagem que Luis Sepúlveda e Daniel Mordzinski, amigos de longa data, decidiram fazer pela Patagónia, no final dos anos 90. Lá descobriram um mundo que praticamente não existe nos dias de hoje; Sepúlveda tirou notas, Mordzinski fotografou.






O velho que lia romances de amor
Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também acaçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.
Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.


História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...